19/12/09
ENTÃO E EU, TODO O MUNDO ME ESQUECEU?
ENTÃO E EU, TODO O MUNDO ME ESQUECEU?
NATAL DE QUEM?
Mulheres atarefadas
Tratam do bacalhau,
Do perú, das rabanadas.
-- Não esqueças o colorau,
O azeite e o bolo-rei!
- Está bem, eu sei!
- E as garrafas de vinho?
- Já vão a caminho!
- Oh mãe, estou pr'a ver
Que prendas vou ter.
Que prendas terei?
- Não sei, não sei...
Num qualquer lado,
Esquecido, abandonado,
O Deus-Menino
Murmura baixinho:
- Então e Eu,
Toda a gente Me esqueceu?
Senta-se a família
À volta da mesa.
Não há sinal da cruz,
Nem oração ou reza.
Tilintam copos e talheres.
Crianças, homens e mulheres
Em eufórico ambiente.
Lá fora tão frio,
Cá dentro tão quente!
Algures esquecido,
Ouve-se Jesus dorido:
- Então e Eu,
Toda a gente Me esqueceu?
Rasgam-se embrulhos,
Admiram-se as prendas,
Aumentam os barulhos
Com mais oferendas.
Amontoam-se sacos e papeis
Sem regras nem leis.
E Cristo Menino
A fazer beicinho:
- Então e Eu,
Toda a gente Me esqueceu?
O sono está a chegar.
Tantos restos por mesa e chão!
Cada um vai transportar
Bem-estar no coração.
A noite vai terminar
E o Menino, quase a chorar:
- Então e Eu,
Toda a gente Me esqueceu?
Foi a festa do Meu Natal
E, do princípio ao fim,
Quem se lembrou de Mim?
Não tive tecto nem afecto!
Em tudo, tudo, eu medito
E pergunto no fechar da luz:
- Foi este o Natal de Jesus?!!!
(João Coelho dos Santos
in Lágrima do Mar - 1996)
30/10/09
Provérbios Populares
A pressa é inimiga da perfeição
Águas passadas não movem moinhos
Amigo não empata amigo
Amigos amigos negócios à parte
Água mole em pedra dura, tanto dá até que fura
A união faz a força
A ocasião faz o ladrão
A ignorância é a mãe de todas as doenças
Amigos dos meus amigos, meus amigos são
A cavalo dado não se olha a dente
Azeite de cima, mel do meio e vinho do fundo, não enganam o mundo
Antes só do que mal acompanhado
A pobre não prometas e a rico não devas.
A mulher e a sardinha, querem-se da mais pequenina
A galinha que canta como galo corta-lhe o gargalo
A boda e a baptizado, não vás sem ser convidado
A galinha do vizinho é sempre melhor que a minha
A laranja de manhã é ouro, à tarde é prata e à noite mata
A necessidade aguça o engenho
A noite é boa conselheira
A ocasião faz o ladrão
A preguiça é mãe de todos os vícios
A palavra é de prata e o silêncio é de ouro
A palavras (ocas
loucas) orelhas moucas
A pensar morreu um burro
A roupa suja lava-se em casa
Antes só que mal acompanhado
Antes tarde do que nunca
Ao rico mil amigos se deparam, ao pobre seus irmãos o desamparam
Ao rico não faltes, ao pobre não prometas
As palavras voam, a escrita fica
As (palavras ou conversa ...) são como as cerejas, vêm umas atrás das outras
Até ao lavar dos cestos é vindima
Água e vento são meio sustento
Águas passadas não movem moinhos
Boi velho gosta de erva tenra
Boca que apetece, coração que padece
Baleias no canal, terás temporal
Boa fama granjeia quem não diz mal da vida alheia
Boa romaria faz, quem em casa fica em paz
Boda molhada, boda abençoada
Burro velho não aprende línguas
Burro velho não tem andadura e se tem pouco dura
Cada cabeça sua sentença
Chuva de São João, tira vinho e não dá pão
Casa roubada, trancas à porta
Casarás e amansarás
Criou a fama, deite-se na cama
Cada qual com seu igual
Cada ovelha com sua parelha
Cada macaco no seu galho
Casa de ferreiro, espeto de pau
Casamento, apartamento
Cada qual é para o que nasce
Cão que ladra não morde
Cada qual sabe onde lhe aperta o sapato
Com vinagre não se apanham moscas
Coma para viver, não viva para comer
Com o direito do teu lado nunca receies dar brado
Candeia que vai à frente alumia duas vezes
Casa de esquina, ou morte ou ruína
Cada panela tem a sua tampa
Cada um sabe as linhas com se cose
Cada um sabe de si e Deus sabe de todos
Casa onde entra o sol não entra o médico
Cautela e caldos de galinha nunca fizeram mal a ninguém
Cesteiro que faz um cesto faz um cento,se lhe derem verga e tempo
Com a verdade me enganas
Com papas e bolos se enganam os tolos
Comer e o coçar o mal é começar
Devagar se vai ao longe
Depois de fartos, não faltam pratos
De noite todos os gatos são pardos
Desconfia do homem que não fala e do cão que não ladra
De Espanha nem bom vento nem bom casamento
De pequenino se torce o pepino
De grão a grão enche a galinha o paparrão
Devagar se vai ao longe
De médico e de louco, todos temos um pouco
Diz-me com quem andas, dir-te-ei quem és
Diz o roto ao nu 'Porque não te vestes tu?'
Depressa e bem não há quem
Deitar cedo e cedo erguer, dá saúde e faz crescer
Depois da tempestade vem a bonança
Da mão à boca vai-se a sopa
Deus ajuda, quem cedo madruga
Dos fracos não reza a história
Em casa de ferreiro, espeto de pau
Enquanto há vida, há esperança
Entre marido e mulher, não se mete a colher
Em terra de cego quem tem olho é rei
Erva daninha a geada não mata
Em casa onde não há pão, todos ralham e ninguém tem razão
Em tempo de guerra não se limpam armas
Falar é prata, calar é ouro
Filho de peixe, sabe nadar
Gaivotas em terra, tempestade no mar
Guardado está o bocado para quem o há de comer
Galinha de campo não quer capoeira
Gato escaldado de água fria tem medo
Guarda o que comer, não guardes o que fazer
Homem prevenido vale por dois
Há males que vêm por bem
Homem pequenino ou velhaco ou dançarino
Ignorante é aquele que sabe e se faz de tonto
Junta-te aos bons, serás como eles, junta-te aos maus, serás pior do que eles
Lua deitada, marinheiro de pé
Lua nova trovejada, 30 dias é molhada
Ladrão que rouba a ladrão, tem cem anos de perdão
Longe da vista, longe do coração
Mais vale um pássaro na mão, do que dois a voar
Mal por mal, antes na cadeia do que no hospital
Manda quem pode, obedece quem deve
Mãos frias, coração quente
Mais vale ser rabo de pescada que cabeça de sardinha
Mais vale cair em graça do que ser engraçado
Mais depressa se apanha um mentiroso que um coxo
Mais vale perder um minuto na vida do que a vida num minuto
Madruga e verás trabalha e terás
Mais vale um pé no travão que dois no caixão
Mais vale uma palavra antes que duas depois
Mais vale prevenir que remediar
Morreu o bicho, acabou-se a peçonha
Muita parra pouca uva
Muito alcança quem não se cansa
Muito come o tolo mas mais tolo é quem lhe dá
Muito riso pouco siso
Muitos cozinheiros estragam a sopa
Não há mal que sempre dure, nem bem que não se acabe
Nuvem baixa sol que racha
Não peças a quem pediu nem sirvas a quem serviu
Nem tudo o que reluz é ouro
Não há bela sem senão
Nem tanto ao mar nem tanto à terra
Não há fome que não dê em fartura
Não vendas a pele do urso antes de o matar
Não há duas sem três
No meio é que está a virtude
No melhor pano cai a nódoa
Nem contas com parentes nem dívidas com ausentes
Nem oito nem oitenta
Nem tudo o que vem à rede é peixe
No aperto e no perigo se conhece o amigo
No poupar é que está o ganho
Não dá quem tem, dá quem quer bem
Não há sábado sem sol, domingo sem missa nem segunda sem preguiça
O saber não ocupa lugar
Os cães ladram e caravana passa
O seguro morreu de velho
O prometido é devido
O que arde cura o que coça sara e o que aperta segura
O segredo é a alma do negócio
O bom filho à casa retorna
O casamento e a mortalha no céu se talha
O futuro a Deus pertence
O homem põe e Deus dispõe
O que não tem remédio remediado está
O saber não ocupa lugar
O seguro morreu de velho
O seu a seu dono
O sol quando nasce é para todos
O óptimo é inimigo do bom
Os amigos são para as ocasiões
Os opostos atraem-se
Os homens não se medem aos palmos
Para frente é que se anda
Pau que nasce torto jamais se endireita
Pedra que rola não cria limo
Para bom entendedor meia palavra basta
Por fora bela viola, por dentro pão bolorento
Para baixo todos os santos ajudam
Por morrer uma andorinha não acaba a primavera
Patrão fora, dia santo na loja
Para grandes males, grandes remédios
Preso por ter cão, preso por não ter
Paga o justo pelo pecador
Para morrer basta estar vivo
Para quem é, bacalhau basta
Passarinhos e pardais,não são todos iguais
Peixe não puxa carroça
Pela boca morre o peixe
Perde-se o velho por não poder e o novo por não saber
Pimenta no cu dos outros para mim é refresco
Presunção e água benta, cada qual toma a que quer
Quando a esmola é grande o santo desconfia
Quem espera sempre alcança
Quando um não quer, dois não discutem
Quem tem telhados de vidro não atira pedras
Quem vai à guerra dá e leva
Quem parte e reparte e não fica com a melhor parte, ou é tolo ou não tem arte
Quem sai aos seus não degenera
Quem vai ao ar perde o lugar e quem vai ao vento perde o assento
Quem semeia ventos colhe tempestades
Quem vê caras não vê corações
Quem não aparece, esquece; mas quem muito aparece, tanto lembra que aborrece
Quem casa quer casa
Quem come e guarda, duas vezes põe a mesa
Quem com ferros mata, com ferros morre
Quem corre por gosto não cansa
Quem muito fala pouco acerta
Quem quer festa, sua-lhe a testa
Quem dá e torna a tirar ao inferno vai parar
Quem dá aos pobres empresta a Deus
Quem cala consente
Quem mais jura é quem mais mente
Quem não tem cão, caça com gato
Quem diz as verdades, perde as amizades
Quem se mete em atalhos não se livra de trabalhos
Quem não deve não teme
Quem avisa amigo é
Quem ri por último ri melhor
Quando um burro fala, o outro abaixa a orelha
Quanto mais te agachas, mais te põem o pé em cima
Quem conta um conto acrescenta-lhe um ponto
Quem diz o que quer, ouve o que não quer
Quem não chora não mama
Quem desdenha quer comprar
Quem canta seus males espanta
Quem feio ama, bonito lhe parece
Quem não arrisca não petisca
Quem tem boca vai a Roma
Quando o mar bate na rocha quem se lixa é o mexilhão
Quando um cai todos o pisam
Quanto mais depressa mais devagar
Quem entra na chuva é pra se molhar
Quem boa cama fizer nela se deitará
Quem brinca com o fogo queima-se
Quem cala consente
Quem canta seus males espanta
Quem comeu a carne que roa os ossos
Quem está no convento é que sabe o que lhe vai dentro
Quem muito escolhe pouco acerta
Quem nada não se afoga
Quem nasceu para a forca não morre afogado
Quem não quer ser lobo não lhe vista a pele
Quem não sabe é como quem não vê
Quem não tem dinheiro não tem vícios
Quem não tem panos não arma tendas
Quem não trabuca não manduca
Quem o alheio veste, na praça o despe
Quem o seu cão quer matar chama-lhe raivoso
Quem paga adiantado é mal servido
Quem parte velho paga novo
Quem sabe faz, quem não sabe ensina
Quem tarde vier comerá do que trouxer
Quem te cobre que te descubra
Quem tem burro e anda a pé mais burro é
Quem tem capa sempre escapa
Quem tem cem mas deve cem pouco tem
Quem nasce torto, tarde ou nunca se endireita
Quem tudo quer tudo perde
Quem vai ao mar avia-se em terra
Quem é vivo sempre aparece
Querer é poder
Recordar é viver
Roma e Pavia não se fez em um dia
Rei morto, rei posto
Se em terra entra a gaivota é porque o mar a enxota
Se sabes o que eu sei, cala-te que eu me calarei
Santos da casa não fazem milagres
São mais as vozes que as nozes
Toda brincadeira tem sempre um pouco de verdade
Todo o homem tem o seu preço
Todos os caminhos vão dar a Roma
Tristezas não pagam dívidas
Uma mão lava a outra
Uma desgraça nunca vem só
Vão-se os anéis e ficam-se os dedos
Vozes de burro não chegam aos céus
Zangam-se as comadres, descobrem-se as verdades
28/10/09
25/10/09
19/10/09
17/10/09
Os nomes são as palavras com que designamos algo ou alguém.
Há duas grandes subclasses do nome:
• Próprios: designam seres, objectos ou pessoas individualizadas, bem definidas, e escrevem-se com letra inicial maiúscula > Pedro, Douro, Viseu …
• Comuns: não diferenciam os seres da mesma espécie
(aplicam-se a todos os seres de uma espécie) ou designam uma abstracção > homem, rio, cidade, amor …
Na subclasse dos nomes comuns, encontramos os nomes:
• Colectivos: no singular, designam um conjunto de seres ou coisas da mesma espécie > cardume, rebanho, exército, multidão, turma …
• Concretos: designam os seres que são apercebidos pelos sentidos físicos > menino, árvore, livro, mesa, povo…
• Abstractos: não indicam seres do mundo material; referem-se a noções, acções, estados, sentimentos, qualidades > largura, beleza, coragem, esperança, rapidez, memória…
Os nomes variam em género, número e grau.
11/10/09
07/10/09
27/09/09
Sétima Legião - Sete mares - vídeo oficial 1987
Vídeo clip sem recurso a técnicas sofisticadas, mas que ilustra a epopeia expansionista dos Descobrimentos e os feitos de heroicidade dos navegantes lusos de quinhentos.
12/09/09
05/09/09
Um Livro Estranho
Animação 3D onde um garoto numa livraria folheia um livro estranho... As histórias e os mundos que um livro encerra.
16/07/09
Tipos de Discurso
- Discurso Directo - é o modo de enunciação em que o narrador põe a personagem, real ou fictícia, a falar:
- Sempre foste à exposição? - perguntou o pai.
- Afinal preferi ir à praia - respondeu a filha - É mais saudável.
O discurso directo é marcado, na escrita, pelo uso de travessões, ou aspas, que assinalam a fala da personagem, ou a mudança de interlocutor.
- Discurso Indirecto - o narrador relata os acontecimentos, integrando as falas das personagens no seu próprio discurso:
O pai perguntou-lhe se ela sempre tinha ido ao cinema. A filha respondeu-lhe que preferira ir à praia, porque era mais saudável.
- conversão de discurso -
- Uso da 1ª ou 2ª pessoa Uso da 3ª pessoa
- Tempos e modos verbais: Tempos e modos verbais:
presente imperfeito
pretérito perfeito pretérito-mais que-perfeito
futuro do indicativo condicional
futuro do conjuntivo pretérito imperfeito do conjuntivo
modo imperativo modo conjuntivo
- Pronomes pessoais da 1ª ou 2ª pessoa: Pronomes pessoais da 3ª pessoa:
eu,tu,nós,vós,me,te,nos,vos ele(ela), eles(elas), lhe(lhes)
- outros pronomes (ou determinantes) da 1ª ou 2ª pessoa outos pronomes (ou determinantes) da 3ª pessoa
este(s),esse(s),isto,isso,,meu(s),teu(s) aquele(s), aquilo, seu(s),dele(s)
- Advérbios Advérbios
aqui,aí,cá,agora,já,,hoje,ontem,amanhã ali,além,lá,então,logo,naquele dia,no dia anterior,no dia seguinte
- Orações: Orações:
interrogativa directa e algumas completivas interrogativa indirecta,predomínio das completivas
Vocativo Passa a complemento directo
- Discurso indirecto livre - é um discurso em que o narrador integra características do discurso directo e do discurso indirecto.
-Então, preferiste ir à praia! - exclamou o pai. - E eu que fui esperar-te à porta do museu.
Pudera! Só de pensar que ele a ia controlar, tinha preferido mudar de planos.
Nota - o parágrafo assinalado está em discurso indirecto livre.
A Língua Portuguesa - Origem e Expansão
EXPANSÃO - A Língua Portuguesa é actualmente falada por cerca de 200 milhões de pessoas em todo o mmundo: Europa (Portugal continental, Açores e Madeira), África ( Angola, Moçambique, S. Tomé e Príncipe, Guiné-Bissau e Cabo Verde)na América do Sul (Brasil) e na Ásia (Macau e Timor). A sua infuência regista-se ainda noutros lugares da África e da Ásia.
14/07/09
14/06/09
21/05/09
05/05/09
Portugal
Forma de Governo: Republica
Superfície: 92.152 km2
População: 10 356 117
Densidade: 113 hab. Km2
Coordenadas: 42º—32º lat. Norte; 9º— 6º long. Sul
Capital: Lisboa
Unidade monetária: Euro
Índice de desenvolvimento
Humano: 0.897 ( 26º lugar )
Língua Oficial: Português
Religião: Católica ( 92.2% ) ;
outras 7.8%
P.I.B.: 118.496 milhões US$
Esperança de Vida: 74 anos ( H ) ; 81 anos ( M )
Palavras Homónimas
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ABSOLVER - inocentar, perdoar,com
ABSORVER - sorver consumir.
ACENTO - tom de voz, sinal gráfico, com
ASSENTO - lugar de sentar-se.
ACENDER - por, por fogo, alumiar, com
ASCENDER - subir.
ACENTO - tom de voz, sinal gráfico, com
ASSENTO - lugar de sentar-se.
ACESSÓRIO - que não é fundamental, com
ASSESSÓRIO - relativo ao assessor, a assistente ou adjunto.
AÇO – ferro temperado; com
ASSO – do verbo assar.
ACERCA DE - sobre, a respeito de, com
HÁ CERCA DE - faz, aproximadamente;
CERCA DE – aproximadamente.
ACOSTUMAR – contrair hábito, com
COSTUMAR – ter por hábito.
ACURADO – feito com muito carinho; com
APURADO – seleto, fino, refinado.
ADOTAR -aceitar legalmente (alguém); com
DOTAR - conceder dote a, beneficiar, favorecer.
AFERIR – conferir, avaliar, julgar por meio de comparação, com
AUFERIR – colher, obter ou receber vantagens.
AFIM DE – semelhante a, parente de, com
A FIM DE – para, com a finalidade de.
AGOURAR - prever [algo], antever, pressentir, com
AUGURAR - fazer augúrios ou prognósticos (sobre).
AMORAL – indiferente amoral, com
IMORAL – contra a moral, libertino, devasso.
APRENDER – instruir-se, com
APREENDER – assimilar.
APREÇAR - perguntar preço, com
APRESSAR - impor maior pressa.
ÁREA – superfície, com
ÁRIA – melodia, cantiga.
ARREAR – pôr arreios, com
ARRIAR – abaixar, descer.
ARROXAR /ARROXEAR – tornar (-se) roxo ou semelhante ao roxo; arroxar (-se);
ARROCHAR - apertar com arrocho, atar(-se), apertar(-se) muito.
ASAR - guarnecer de asas;
AZAR - má sorte, ocasionar.
ASSOAR – limpar o nariz;
ASSUAR – vaiar, apupar.
ATUAR - agir, exercer ação ou atividade; agir, operar;
AUTUAR - lavrar um auto; processar.
AUTO - ato público, peça teatral de um ato, peça processual;
ALTO - de grande extensão vertical; elevado, grande.
AZ - esquadrão;
ÁS - carta de jogar, campeão.
BEM-VINDO – bem recebido, quando se chega;
BENVINDO – nome de pessoa.
BUCHO – estômago;
BUXO – arbusto.
CAÇAR – apanhar, perseguir animais ou aves;
CASSAR – anular.
CALÇÃO - calça curta;
CAUÇÃO - fiança, garantia.
CALDA – xarope;
CAUDA – rabo.
CANDEEIRO - aparelho para alumiar;
CANDIEIRO - baile campestre.
CAVALEIRO – aquele que sabe andar a cavalo;
CAVALHEIRO – homem educado.
CELA – pequeno quarto de dormir;
SELA – arreio.
CELEIRO - galpão; depósito de provisões;
SELEIRO - que faz sela.
CELERADO - criminoso;
ACELERADO - apressado.
CENSO – recenseamento;
SENSO – juízo claro, raciocínio.
CENSUAL - relativo ao censo;
SENSUAL - relativo ao sexo, aos sentidos.
CÉPTICO - que duvida ou quem duvida;
SÉPTICO - que causa infecção.
CERRAÇÃO – nevoeiro denso;
SERRAÇÃO – ato de serrar, de cortar.
CERRAR – Fechar;
SERRAR – cortar.
CESSÃO – ato de ceder;
SEÇÃO ou SECÇÃO – corte, divisão, repartição;
SESSÃO – espaço de tempo durante o qual uma assembléia, um congresso, um espetáculo cinematográfico, teatral etc. é realizado.
CESTO – balaio;
SEXTO – ordinal de seis.
CERVO - animal;
SERVO - empregado, servente.
CHÁ – bebida;
XÁ – título do ex-imperador do Irã.
CHEQUE – ordem de pagamento;
XEQUE – lance de jogo de xadrez, dirigente árabe.
CIDRA – fruto;
SIDRA – vinho de maçã.
CINTA - tira de pano;
SINTA - do verbo sentir.
CÍVEL - do Direito Civil;
CIVIL - cidadão.
COCHO - recipiente de madeira;
COXO - capenga, manco.
COMPRIDO – longo;
CUMPRIDO – particípio de o verbo cumprir.
COMPRIMENTO – extensão;
CUMPRIMENTO – saudação, ato de cumprir, execução.
CONJETURA – suposição, hipótese;
CONJUNTURA – situação, circunstância.
CONCERTO – sessão musical; acordo;
CONSERTO – Reparo.
CONCÍLIO - assembléia de prelados católicos;
CONSÍLIO – conselho.
COSER – costurar;
COZER – cozinhar.
COSTEAR - navegar pela costa;
CUSTEAR - pagar custos.
DEFERIR – atender, conceder;
DIFERIR – distinguir-se, ser diferente; adiar.
DESCONCERTADO – descomposto, disparato;
DESCONSERTADO – desarranjado.
DEGREDADO – desterrado, exilado;
DEGRADADO – estragado, rebaixado, aviltado.
DELATAR – denunciar;
DILATAR – alargar, ampliar.
DESCRIÇÃO - ato de descrever, expor;
DISCRIÇÃO - reserva, qualidade de discreto.
DESCRIMINAR - inocentar;
DISCRIMINAR - distinguir.
DESPENSA - lugar de guardar mantimentos;
DISPENSA - isenção, licença.
DESPERCEBIDO - não notado;
DESAPERCEBIDO - desprovido, desaparelhado, despreparado.
DESTRATAR - insultar;
DISTRATAR - desfazer contrato.
DESTINTO - desbotado;
DISTINTO -diferente, ilustre.
DISCENTE - que aprende;
DOCENTE - que ensina.
ÉDITO - ordem judicial;
EDITO - decreto, lei (do executivo ou legislativo).
ELUDIR - evitar com destreza;
ILUDIR - enganar.
EMERGIR - vir à tona;
IMERGIR - mergulhar.
EMIGRAR - sair da pátria;
IMIGRAR - entrar num país estranho para nele morar.
EMINENTE - notável, célebre, elevado;
IMINENTE - próximo, prestes a acontecer.
EMISSÃO - ato de emitir, pôr em circulação;
IMISSÃO - ato de imitir, fazer entrar.
EMITIR - lançar fora de si;
IMITIR - fazer entrar.
EMPOÇAR - fazer poças;
EMPOSSAR - dar posse.
ESPECTADOR - o que observa um ato;
EXPECTADOR - o que tem expectativa.
ESBAFORIDO - ofegante, cansado;
ESPAVORIDO - apavorado, assustado.
EXPECTADOR - quem espera;
ESPECTADOR – testemunha.
ESPERTO - ativo, inteligente, vivo;
EXPERTO - perito, entendido ("expert").
ESPIAR - observar, espionar;
EXPIAR - sofrer castigo.
ESPLANADA - terreno plano;
EXPLANADA (O) - particípio do verbo explanar.
ESTADA - permanência de pessoa;
ESTADIA - permanência de veículo.
ESTÂNCIA - morada;
INSTÂNCIA - jurisdição, urgência.
ESTASIADO – ressequido;
EXTASIADO – arrebatado.
ESTÁTICO - firme, imóvel;
EXTÁTICO - adimirado, pasmado.
ESTERNO - osso dianteiro do peito;
EXTERNO - que está por fora.
ESTIRPE - raiz, linhagem;
EXTIRPE - flexão do v. extirpar.
ESTOFAR - cobrir de estofo;
ESTUFAR - meter em estufa.
ESTRATO - tipo de nuvem;
EXTRATO - resumo, essência.
ESTREMADO – demarcado;
EXTREMADO – extraordinário.
FLAGRANTE - evidente;
FRAGRANTE - perfumado.
FLUIR - correr;
FRUIR - gozar, desfrutar.
FUZIL - arma de fogo;
FUSÍVEL - peça de instalação elétrica.
INCERTO - duvidoso;
INSERTO - inserido, incluído.
INCIDENTE – episódio, que ocorre;
ACIDENTE - acontecimento casual, porém, grave.
INCIPIENTE - principiante;
INSIPIENTE - ignorante.
INFLAÇÃO - desvalorização do dinheiro, expansão;
INFRAÇÃO - violação, transgressão.
INFORMAR - transmitir conhecimento;
ENFORMAR - colocar na forma;
ENFORNAR - colocar no forno.
INFLIGIR - aplicar pena ou castigo;
INFRINGIR - transgredir, violar, não respeitar.
INTENÇÃO – propósito;
INTENSÃO - intensidade; força
INTERCESSÃO - ato de interceder;
INTERSEÇÃO - ponto onde duas linhas se cruzam.
MANDADO - ordem judicial;
MANDATO - período de permanência em cargo.
PAÇO - palácio real ou episcopal;
PASSO – marcha.
PEÃO - que anda a pé;
PIÃO - espécie de brinquedo.
PEQUENEZ - qualidade de pequeno;
PEQUINÊS - raça de cães, de Pequim.
PLEITO - disputa;
PREITO - homenagem.
PRECEDENTE - antecedente;
PROCEDENTE - proveniente, oriundo.
PROEMINENTE - saliente (no aspecto físico);
PREEMINENTE - nobre, distinto.
PROFETIZA - do verbo profetizar;
PROFETISA - feminino de profeta.
PRESCRIÇÃO - ordem expressa;
PROSCRIÇÃO - eliminação, expulsão.
PREVIDÊNCA - qualidade daquele que prevê as coisas;
PROVIDÊNCIA - medida prévia para conseguir um fim, a suprema sabedoria atribuída a Deus.
RATIFICAR - confirmar;
RETIFICAR - corrigir.
RUÇO - grisalho, desbotado; grave, insustentável;
RUSSO - da Rússia.
RECREAR - divertir;
RECRIAR - criar novamente.
SERVA - criada, escreva;
CERVA - fêmea do cervo.
SEXTA - numeral correspondente a seis;
SESTA - descanso depois do almoço;
CESTA - utensílio de vime.
SOAR - produzir som;
SUAR - transpirar.
SOBRESCREVER ou SOBRESCRITAR - escrever sobre, endereçar;
SUBSCREVER ou SUBSCRITAR - assinar.
SORTIR - abastecer;
SURTIR - produzir (efeito ou resultado).
TACHA - mancha, defeito, pequeno prego;
TAXA - imposto, preço de um serviço público.
TREPLICAR - responder, réplica;
TRIPLICAR - multiplicar por três.
VADEAR - atravessar (rio) por onde dá pé, passar a vau;
VADIAR - viver na vadiagem, vagabundear, lavar a vida de vadio.
VÊS - forma do verbo ver;
VEZ – ocasião.
VIAGEM - substantivo: a viagem;
VIAJEM - forma verbal: que eles viajem.
VIVIDO - experiente;
VÍVIDO - ardente, vivaz.
VULTOSO - volumoso, de grande vulto, enorme;
VULTUOSO - vermelho, inchado, atacado de vultuosidade.
ZUMBIDO - sussurro de insetos alados;
ZUNIDO - som agudo do vento.
Se você conseguiu chegar aqui, parabéns! Com esta persistência poderá ir bem mais longe. Já que está aqui, vamos dar um nome às palavras que leu. Nesta lista de vocábulos temos palavras parônimas e homônimas:
As Homônimas são as que apresentam identidade de sons ou de formas, mas significados diferentes, por exemplo: conserto e concerto (idênticas no som), mo(ô)lho e mo(ó)lho (idênticas na forma). Por isso as palavras homônimas podem ser:
a) Homônimas Homófonas que tem som igual e significados diferentes: paço e passo, cassar e caçar, etc.
b) Homônimas Homógrafas que tem escrita igual e significados diferentes: colher e colhe (é)r, o (ô) lho e olho, etc.
E, finalmente, as Parônimas que são palavras «parecidas» na escrita e no som, mas distintas no significado: coro (várias vozes) e couro (pele), osso e ouço, etc.
SAIBA MAIS
• Existem também expressões que apresentam semelhanças entre si, e têm significação diferente.
AO ENCONTRO DE - a favor, para junto de. Ir ao encontro dos anseios do povo. Ir ao encontro dos familiares.
DE ENCONTRO A - contra. As medidas vêm de encontro aos interesses do povo.
AO INVÉS DE - ao contrário de
EM VEZ DE - em lugar de. Usar uma expressão em vez de outra.
A PAR - ciente. Estou a par do assunto.
AO PAR - de acordo com a convenção legal, sem ágio, sem abatimentos (câmbio, ações, títulos, etc.).
À-TOA (adjetivo) - ordinário, imprestável. Vida à-toa.
À TOA (advérbio) - sem rumo. Andar à toa.
AFIM - parente por afinidade; semelhante. Não podem casar os afins.
A FIM (de) - para. Ele veio a fim de ajudar.
ENFIM - finalmente. Enfim sós.
EM FIM - no final. Ele está em fim de carreira.
SE NÃO - caso não. Viajarei se não chover.
SENÃO - caso contrário; a não ser; mas. Vá, senão eu vou.
ONDE - empregado em situações estáticas (com verbos de quietação). Onde moras?
AONDE - empregado em situações dinâmicas (com verbos de movimento). Equivale para onde. Aonde vais? ®
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Recursos Expressivos
Assim, os recursos expressivos ou figuras de estilo são maneiras de escrever (ou falar), usadas para dar mais elegância, beleza, expressividade e correcção aos textos.
PERSONIFICAÇÃO – Consiste na atribuição de características humanas a animais, coisas ou ideias.
Ex: As ondas desenrolaram os seus braços ao longo da praia.
Ex: A chuva espreitou lá do céu mas recolheu-se arrependida.
COMPARAÇÃO – Consiste em estabelecer uma relação de semelhança por meio de uma palavra ou de uma expressão comparativa (várias palavras): ”como, mais do que, menos do que, maior que, tão”; ou através de verbos que também sirvam para comparar: “parecer, lembrar, seguir…”.
Ex: A velha estava tão fria como um pedaço de mármore.
Ex: A cidade, adormecida, parecia um cemitério sem fim.
ENUMERAÇÃO – Consiste em apresentar vários elementos da mesma natureza (género), separadas por vírgulas.
Ex: Aquela montra está cheia de doces: pastéis de nata, bolos de arroz, feijão, amêndoa, queques, cornucópias, jesuítas…
ADJECTIVAÇÃO – Quando utilizamos vários adjectivos para caracterizar alguma coisa ou pessoa.
Ex: As nuvens eram escuras, espessas e traiçoeiras.
Ex: A rapariga tinha um rosto redondo, belo e simpático.
REPETIÇÃO – Quando uma palavra ou palavras são repetidas de forma intencional pelo autor, para lhes atribuir mais força, ou significado, ou por qualquer outra intenção, tendo em atenção os objectivos pretendidos pelo autor no texto.
Ex: Ulisses caminhava, caminhava, caminhava…
Ex: E a chuva miudinha caía, caía, caía, qual suave canção de embalar.
03/05/09
As origens da Língua Portuguesa
Sucinta e esquematizada explicação, em português do Brasil, sobre as origens da nossa língua.
Elementar mas interessante.
Tautologia
É o termo usado para definir um dos vícios de linguagem. Consiste na repetição de uma ideia, de maneira viciada, com palavras diferentes, mas com o mesmo sentido. O exemplo clássico é o famoso 'subir para cima' ou o 'descer para baixo'. Mas há outros, como pode ver na lista a seguir: - elo de ligação - acabamento final - certeza absoluta - quantia exacta - nos dias 8, 9 e 10, inclusive - juntamente com - expressamente proibido - em duas metades iguais - sintomas indicativos - há anos atrás - vereador da cidade - outra alternativa - detalhes minuciosos - a razão é porque - anexo junto à carta - de sua livre escolha - superávit positivo - todos foram unânimes - conviver junto - facto real - encarar de frente - multidão de pessoas - amanhecer o dia - criação nova - retornar de novo - empréstimo temporário - surpresa inesperada - escolha opcional - planear antecipadamente - abertura inaugural - continua a permanecer - a última versão definitiva - possivelmente poderá ocorrer - comparecer em pessoa - gritar bem alto - propriedade característica - demasiadamente excessivo - a seu critério pessoal - exceder em muito .
Nota que todas essas repetições são dispensáveis. Por exemplo, 'surpresa inesperada'. Existe alguma surpresa esperada? É óbvio que não. Devemos evitar o uso das repetições desnecessárias. Fica atento às expressões que utilizas no teu dia-a-dia.
Gostaste?
28/04/09
A Portuguesa - Hino Nacional
Sempre nos eleva o orgulho e nos anima, não digam que não! Sentiste um arrepio?